quinta-feira, 14 de julho de 2016

Comparação? Não!!!

Posição Depressiva para Melanie Klein

A posição depressiva é posterior à posição Esquizoparanóide, ocorre por volta dos 4 meses e é progressivamente superada durante o primeiro ano de vida, ainda que possa ser encontrada durante a infância e reativada no adulto, particularmente nas situações de luto e estados depressivos.
Com o desenvolvimento do ego do bebê, ele vai progressivamente percebendo que o mesmo objeto que odeia (seio mau) é o mesmo objeto que ama (seio bom). Seu ego já tem maturidade suficiente para perceber que ambos registros fazem parte de uma mesma pessoa. Dessa forma, a clivagem (ou cisão) do objeto vai sendo abrandada, pois agora há a percepção de que  as pulsões libidinais e hostis estão sendo direcionadas ao objeto em sua totalidade, o que desencadeia um outro processo.
Com essa percepção, a angustia recai de forma diferente, pois o bebê percebe como perigo eminente a perda da mae, em consequência do sadismo experimentado por ele nesta fase. O bebê teme perder o seio bom, pois fantasia que seus ataques de ódio e voracidade o possam ferir ou aniquilar. Este medo da perda do objeto bom é chamado de ansiedade depressiva.
Esta angustia é combatida pela utilização de mecanismos de reparação co gra a angustia depressiva e suplantada, quando o objeto amado é introjetado de forma estável e tranqüilizante. É na posição depressiva que o bebê adquire a capacidade de amar e respeitar os objetos como distintos e separados dele.
Síntese:
Melanie Klein diz que o psiquismo possui um funcionamento  dinâmico entre as posições Esquizoparanóide e depressiva, que tem inicio no nascimento e termina com a morte. As neuroses, esquizofrênias e depressão sao analisadas a partir dessas duas posições. Dessa forma, na analise kleiniana, não adianta trabalhar o sintoma se nao trabalhar os processos que levaram ao seu surgimento, que envolve as ansiedades do tipo persecutória e depressiva.


sexta-feira, 8 de julho de 2016

Pessoas boazinhas?

A agressividade é inerente ao ser humano, ela está presente até no ato da mordida de um alimento.
Acontece que muitas pessoas  não sabem o que fazer com esse sentimento e escondem de si mesmas. E são diversos os  motivos: Pode ter sido fruto de uma educação muito castradora, ou a pessoa teve modelo de pouca agressividade dentro de  casa e não sabe como agir, ou ao contrário pode ter vivivo muita agressividade onde os pais brigando muito ela se  assustando e não querendo repetir o modelo, podendo ficar meigas demais. Tudo isso combinado com o seu aparelho psíquico, e aí que temos que entrar! Aí é um caleidoscópio infinto... Muitas vezes também  pais nada severos e agressivos tem filhos muito mais severos e rigorosos que esses, isso é o que a grande Melanie Klein, psicanalista inglesa acreditava. Enfim, é preciso aprofundamento para entender o mecanismo que está por trás desses comportamentos, e o que quero chamar atenção aqui é na docilidade excessiva!
Sabe aquelas pessoas que conhecemos e achamos simpáticas, muito queridas? Num primeiro momento nos encantamos, mas depois nos perguntamos será que ela é assim mesmo? Pois ninguém é cem por cento doce. Provavelmente ela não está sabendo lidar com sua própria agressividade. A psicoterapia entra aqui: ajuda a identificar e canalizá-la de forma mais saudável, mais construtiva. Lembrei daquele livro: "Mulheres boazinhas não enriquecem"que trata justamente disso, da importância da nossa assertividade, da importância de se conhecer e poder falar não, ou seja conta que a agressividade canalizada nos ajuda até com a nossa prosperidade! Vemos isso no consultório!
Libere a fera que existe em você, cresça profissionalmente e apareça! Se precisar, peça ajuda.




Repassem para as amigas mto boazinhas : )

Um pouco da minha história Psi...

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Profissional com mais de 14 anos de experiência clínica. Especialista em Saúde Mental pela UNIFESP. Cursa o 3 ano no curso: Formação em Psicanálise no Instituto Sedes Sapientiae. Convencida de que para exercer a psicanálise o tripé: Análise pessoal, supervisão e conhecimento teórico, tem que acontecer!