sexta-feira, 8 de julho de 2016

Pessoas boazinhas?

A agressividade é inerente ao ser humano, ela está presente até no ato da mordida de um alimento.
Acontece que muitas pessoas  não sabem o que fazer com esse sentimento e escondem de si mesmas. E são diversos os  motivos: Pode ter sido fruto de uma educação muito castradora, ou a pessoa teve modelo de pouca agressividade dentro de  casa e não sabe como agir, ou ao contrário pode ter vivivo muita agressividade onde os pais brigando muito ela se  assustando e não querendo repetir o modelo, podendo ficar meigas demais. Tudo isso combinado com o seu aparelho psíquico, e aí que temos que entrar! Aí é um caleidoscópio infinto... Muitas vezes também  pais nada severos e agressivos tem filhos muito mais severos e rigorosos que esses, isso é o que a grande Melanie Klein, psicanalista inglesa acreditava. Enfim, é preciso aprofundamento para entender o mecanismo que está por trás desses comportamentos, e o que quero chamar atenção aqui é na docilidade excessiva!
Sabe aquelas pessoas que conhecemos e achamos simpáticas, muito queridas? Num primeiro momento nos encantamos, mas depois nos perguntamos será que ela é assim mesmo? Pois ninguém é cem por cento doce. Provavelmente ela não está sabendo lidar com sua própria agressividade. A psicoterapia entra aqui: ajuda a identificar e canalizá-la de forma mais saudável, mais construtiva. Lembrei daquele livro: "Mulheres boazinhas não enriquecem"que trata justamente disso, da importância da nossa assertividade, da importância de se conhecer e poder falar não, ou seja conta que a agressividade canalizada nos ajuda até com a nossa prosperidade! Vemos isso no consultório!
Libere a fera que existe em você, cresça profissionalmente e apareça! Se precisar, peça ajuda.




Repassem para as amigas mto boazinhas : )

Nenhum comentário:

Um pouco da minha história Psi...

Minha foto
Profissional com mais de 14 anos de experiência clínica. Especialista em Saúde Mental pela UNIFESP. Cursa o 3 ano no curso: Formação em Psicanálise no Instituto Sedes Sapientiae. Convencida de que para exercer a psicanálise o tripé: Análise pessoal, supervisão e conhecimento teórico, tem que acontecer!